terça-feira, 22 de novembro de 2011

Gaguejou, mas Falou Bem

Desde pequeno, tenho dificuldade de falar em público em uma apresentação de um trabalho ou em uma peça de teatro. Ao assistir ao filme “O Discurso do Rei”, do diretor Tom Hooper e do estúdio See Saw Films Bedlam Productions, eu me identifiquei com a personagem de Colin Firth, o rei da Inglaterra George XI, que, mesmo tendo uma vida muito diferente da minha, sofre de um problema similar ao meu ao tentar discursar.

Já em sua infância, George XI sofria de gagueira, que foi se agravando com o passar dos anos, principalmente porque os métodos tradicionais de cura nunca surtiram efeito. Sua esposa Elizabeth, interpretada por Helena Bonham Carter, decide tentar um método alternativo de tratamento, o que não alegra o monarca gago.

Ela procura Loniel Logue (Geoffrey Rush), um ex-ator australiano que utiliza técnicas como grita palavrões e ler poemas enquanto escuta músicas para tratar seus pacientes.

Por trás dessa história simples e banal, o que me chamou a atenção e me fez assistir ao filme várias vezes foi a forma como a história é contada, com um ritmo ideal e com humor bem dosado, e a atuação brilhante dos atores, principalmente de Colin Firth, Geoffrey Rush e Helena Bonham Carter. Nas cenas que Firth tenta discursar, podemos ver o desespero em seu rosto, sensação que já senti várias vezes e que me identifiquei. Segundo muitos, o discurso do rei foi o melhor filme de 2010, vencendo até o Oscar de melhor filme e melhor ator, Colin Firth.

Por: João Lenzi Medeiros

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Discurso_do_Rei

 http://www.imdb.com/title/tt1504320/